O Farm-to-Table tem por objectivo garantir a protecçāo da saúde e da vida humana, no interesse dos consumidores.
O termo Farm-to-Table refere-se às etapas da produçāo dos alimentos: colheita, armazenamento, processamento, embalamento, vendas e consumo. O Farm-to-Table é também um movimento que se preocupa com a produção, distribuição e consumo local dos alimentos promovido por agricultores e restaurantes.
Os adeptos do Farm-to-Table citam trabalhos de Wendell Berry , Wes Jackson, Michael Pollan, John Jeavons, Alice Waters, Joel Salatin e outros, pela preferência de ingredientes frescos e pelas tentativas de educar os consumidores na ligação entre agricultores, comunidades de agricultores, antigas praticas agrícolas, e o que comemos. A revolta do público contra alimentos geneticamente modificados deu um caracter político a este movimento. Os restaurantes Farm-to-Table compram os ingredientes directamente a agricultores. Os que optam por este caminho oferecem normalmente refeições melhores e mais saudáveis aos seus clientes. Nalguns casos, tanto os restaurantes como as quintas pertencem aos mesmos proprietários. O movimento Farm-to-Table segue as tendências atuais relativamente à segurança dos alimentos, à sua frescura, sazonalidade e às pequenas economias agrícolas.
Os defensores do Farm-to-Table encontram a sua motivação:
Recentemente, alguns autores começaram a descrever uma divisão filosófica entre Chefs: os que advogam a "Comida como Arte", nalguns casos gastronomia molecular, como Ferran Adriá e Grant Achatz que se têm focado em transformar os ingredientes de forma a não serem reconhecidos na comida, de modo a gerarem surpresa. Por outro lado os Chefs Farm-to-Table, defendem de forma crescente a utilização de ingredientes extremamente frescos, não modificados, crús e, se possível, de proveniência próxima.
Os Chefs Farm-to-Table, de um modo geral, acreditam na cozinha tradicional com ênfase na frescura, sazonalidade, nos ingredientes regionais e de confecção simples.