O cultivo de oliveiras providenciava madeiras para carpintaria e lenha, frutos que eram curados em salmoura e óleos utilizados como combustíveis para iluminação, lubrificantes, perfumes e unguentos para o corpo.

Na Antiguidade:

O azeite, que chegou a ser utilizado como moeda, só mais tarde começou a ser utilizado como óleo comestível.

Como se viu, os azeites oferecem um conjunto alargado de cheiros e sabores que o consumidor pode desfrutar. Evidentemente, não há regras fixas e as pessoas utilizarão os azeites a seu gosto e a seu belo prazer. O que interessa mesmo é que estejam alertadas para o facto de existirem azeites com especificidades muito diferentes que podem ser usados em cru, em sopas, em grelhados, em assados, em refogados e estufados, em molhos e maioneses, em pastelaria, doçaria, gelados, sobremesas e também para fritar.

 

O azeite é muito resistente às temperaturas de fritura, não penetrando nos alimentos fritos como acontece com outras gorduras, ficando, pelo contrário, à sua superfície.

E não deve esquecer-se que o maior partido do Azeite Virgem Extra se tira nas marinadas, nas emulsões (com coentros, pimento, baunilha, etc.) e quando utilizado no final das cozeduras, para que a temperatura destas não eliminem as substâncias voláteis responsáveis pelo melhor que o azeite tem que é o cheiro e o sabor. Utilize-o até onde a sua imaginação o levar!

E não esqueça:
A escolha de um azeite não deve recair, apenas, na acidez e preço, mas sim nas características de cheiro e sabor que são as que, verdadeiramente, diferenciam os azeites uns dos outros. Pode dizer-se que com o Azeite Virgem Extra junta-se o útil ao agradável.

Mas atenção, o azeite é uma gordura e, como tal, tem elevado poder calórico, favorecendo a obesidade.

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